Curso de Engenharia Florestal da UFPR obtém conceito máximo no ENADE
- secretaria8447
- 17 de abr.
- 2 min de leitura
15/04/2025

O curso de Engenharia Florestal da Universidade Federal do Paraná (UFPR) obteve conceito máximo (5) no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE). O resultado, divulgado na última sexta-feira (11), coloca o curso entre os melhores do país, juntamente com os da Universidade Federal do Sergipe, Universidade Federal de Viçosa e Universidade Federal de São Carlos.
“O destaque da UFPR no resultado do ENADE de 2023 se deve a esforços conjuntos de Docentes, Discentes e Técnicos de laboratório e administrativos que contribuíram e contribuem para uma formação sólida e de qualidade aos nossos estudantes. Esse resultado está respaldado pelas diversas práticas de campo, de laboratórios, nas fazendas da Universidade, interação com as empresas florestais e realização de estágios”, destacou Giovana Bomfim de Alcantara, Coordenadora do Curso de Engenharia Florestal/UFPR.
O exame é obrigatório para estudantes de graduação e faz parte da grade curricular, contando no seu histórico escolar. Os cursos são selecionados por meio da Comissão de Avaliação da Educação Superior, que coordena o Sistema Nacional de Avaliação, do Ministério da Educação (MEC).
Na prática, é uma prova que foi aplicada em 2023 aos alunos do curso e avaliou os conteúdos programáticos previstos nas Diretrizes Curriculares, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao aprofundamento da formação profissional. Além disso, considerou o nível de atualização dos estudantes com relação à realidade brasileira e mundial dentro de sua área de formação.
Apesar da avaliação do curso ser feita a partir do desempenho dos estudantes, a competência dos professores influencia nesse processo. “É certo que a formação e qualificação deles reflete na qualidade do ensino e, portanto, irá influenciar no desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos do respectivo curso”, disse a coordenadora.
Ela lembra que, além das disciplinas básicas e profissionais, os alunos participam, durante os cinco anos de curso, de atividades complementares, estágios obrigatórios e não obrigatórios, e uma carga horária com atividades formativas. Eles também podem cursar disciplinas de outros cursos, realizar monitoria, participar de eventos técnicos, iniciação científica, programas de voluntariados, dentre outras atividades que contribuem para sua formação integral.
“A conquista do conceito 5 no ENADE é um dos indicadores de qualidade, mas não o único. A preparação para o mercado de trabalho também depende de fatores como experiências práticas, estágios, projetos de extensão e pesquisa, perfil individual do estudante e contexto da instituição. Assim, o resultado é, sim, motivo de orgulho e reconhecimento, mas deve ser visto como parte de um panorama mais amplo da formação profissional”, completa a coordenadora.
Para ela, o resultado é um reconhecimento da qualidade do curso de graduação de Engenharia Florestal. “Temos na instituição um ambiente que influencia positivamente a reputação da profissão e a percepção da população em geral, de que os Engenheiros Florestais formados estão preparados para as demandas, cada vez mais importantes, do Setor. Estes profissionais possuem competências e habilidades necessárias para o desempenho profissional nas diversas áreas de atuação”, destacou.